VITAMINA D: cientistas encontram uma importante causa de inflamação crônica

Pesquisas apontam que níveis de VITAMINA D possuem relação com a enfermidade

 

Alguns marcadores sanguíneos vêm sendo estudado e relacionado a inflamação crônica.

A inflamação crônica, que ocorre quando a velhice, o estresse ou as toxinas ambientais mantêm o sistema imunológico do corpo sobrecarregado, podendo contribuir para uma variedade de doenças, desde Alzheimer e Parkinson até diabetes e câncer.

Estudos vêm relacionando os níveis altos de vitamina D não só na melhora da imunidade, mas também na redução da inflamação crônica.
A inflamação é um processo de luta do corpo contra aquilo que ele entende como prejudicial tais como infecções, lesões e toxinas, na tentativa de se autocurar. Quando algo danifica as células, o corpo libera substâncias químicas que desencadeiam uma resposta do sistema imunológico. Essa resposta inclui a liberação de anticorpos e proteínas, bem como o aumento do fluxo sanguíneo para a área danificada.

A inflamação crônica ocorre quando essa resposta persiste, deixando seu corpo em constante estado de alerta. Com o tempo, a inflamação crônica pode ter um impacto negativo podendo desencadear doenças.
Cientistas da University of South Australia encontraram uma ligação direta entre baixos níveis de vitamina D e altos níveis de inflamação e também níveis aumentados de proteína C -reativa, uma proteína produzida pelo fígado que, geralmente, está aumentada quando existe algum tipo de processo inflamatório ou infeccioso acontecendo no corpo, sendo um dos primeiros indicadores a estar alterado no exame de sangue nessas situações.
Altos níveis de proteína C-reativa são gerados pelo fígado em resposta à inflamação, portanto, quando o corpo está com inflamação crônica, também mostra níveis mais altos de proteína C-reativa. O estudo encontrou uma relação entre baixos níveis de vitamina D e altos níveis de proteína C reativa, expressa como inflamação.
As descobertas sugerem que aumentar a vitamina D em pessoas com deficiência pode reduzir a inflamação crônica.
Isso fornece um biomarcador importante para identificar pessoas com maior risco ou gravidade de doenças crônicas com um componente inflamatório.
Cientistas da Universidade de Barcelona descobriram que os polifenóis nos alimentos podem prevenir a inflamação em pessoas idosas, uma vez que alteram a microbiota intestinal.
Os polifenóis são compostos naturais, considerados probióticos, que ingerimos principalmente através de frutas e vegetais.
Vários polifenóis dietéticos possuem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, e a capacidade de interagir com bactérias presentes no intestino humano e de produzir pós-bióticos (como o IPA), o que aumenta seus efeitos positivos na saúde.
O consumo regular de polifenóis na dieta pode contribuir para o envelhecimento saudável, especialmente se fizerem parte de uma dieta saudável, como a mediterrânea, e estiverem ligados a um estilo de vida saudável, ou seja, que inclua atividade física regular e excluindo álcool e tabaco.