Esperança para os casos de Diabetes

A cura do diabetes através do intestino

O intestino tem sido muito estudado e relacionado como o segundo cérebro e com muitos sintomas e doenças quando entra em desequilíbrio.
Inúmeras pesquisas têm sido feitas para melhorar a qualidade de vida do paciente e uma delas relacionou a melhora da diabetes com a modificação da microbiota intestinal. Nossas bactérias são especificas e adaptadas de acordo com nossa alimentação, estilo de vida, estresse e herança genética.

Uma barreira intestinal apresentando plena integridade garante interações benéficas. Porém, desarranjos funcionais podem contribuir para a destruição autoimune das células beta pancreáticas, o que leva a diabetes mellitus tipo 1 (DM1) e aumento da expressão de citocinas inflamatórias, podendo levar à resistência à insulina e diabetes mellitus tipo 2 (DM2).

De acordo com estudo feito nos EUA,  a introdução de bactérias geneticamente modificadas no intestino pode auxiliar no tratamento de doenças, como diabetes, obesidade, condições intestinais como síndrome do intestino irritável entre outras que vem aumentando nos consultórios.

Os pesquisadores dos EUA coletaram amostras de fezes do hospedeiro com  E. coli de microbiomas intestinais humanos e de camundongos e adicionou uma proteína chamada BSH (hidrolase de sal biliar). Ele comparou o BSH a um ‘super-herói’, que melhora a qualidade das bactérias do intestino. Os experimentos da pesquisa foram feitos em camundongos e o resultado foi interrupção da progressão da doença.

Porém inserir um gene em uma bactéria nativa tem uma taxa de sucesso cerca de 100 vezes menor do que fazê-lo com cepas de laboratório. Mas os pesquisadores estão desenvolvendo melhor todo o processo. É uma melhoria significativa em relação a tratamentos semelhantes com cepas de laboratório não nativas de bactérias, onde muitas vezes é necessário mais de um tratamento.

O uso de antibióticos, dieta pobre em nutrientes, rica em industrializados e álcool também modifica a microbiota intestinal causando o que chamamos de permeabilidade intestinal. O epitélio intestinal geralmente é eficaz contra a passagem de macromoléculas, produtos bacterianos e antígenos alimentares, no entanto, uma pequena porcentagem pode passar pelas junções estreitas, e por apresentar um vasto conjunto de antígenos participam na modulação de doenças.

Além de influenciar com sucesso o diabetes em camundongos, o grupo também foi capaz de fazer uma modificação semelhante à E. coli extraída do intestino humano, novas ferramentas de engenharia genética disponíveis agora  permitirão projetar essas bactérias de forma mais eficaz.

A técnica de introdução de bactérias como E.coli a partir de amostras de fezes pode acabar com a necessidade de injeções dolorosas de insulina, melhorar quadros de obesidade e todas as intercorrências que estas patologias desenvolvem como HAS, dislipidemias, problemas renais.
Esta tecnologia é algo que pode potencialmente abrir a aplicação da terapia do microbioma para influenciar tantas doenças crônicas e genéticas diferentes.

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