A nova pílula contra a Covid-19 denominada Paxlovid
Produzido pela farmacêutica Pfizer, o novo medicamento de uso oral é mais uma alternativa de combate contra a Covid-19 e suas complicações.
A pílula é uma mistura de um novo medicamento antiviral, o Nirmatrelvir e o retonavir. O Nirmatrelvir foi desenvolvido para bloquear a proteína do SARS – cov 2-3CL, uma enzima que o Covid-19 precisa para se replicar.
Em dezembro, a Pfizer publicou dados de um estudo que mostrou a redução do risco de hospitalizações e morte em 89% dos pacientes de alto risco quando administrada até 5 dias após início dos sintomas, posteriormente 3 estudos separados indicaram a eficácia da pílula contra a variante Omicron.
O FDA, Food and drug administration, agência regulatório dos EUA recentemente aprovou e autorizou o uso do medicamento Paxlovid para tratar a Covid-19.
O medicamento será vendido apenas com receita médica e quando seu uso for recomendado, isto é para pessoas com alto risco de evolução para o caso grave da doença. Não sendo indicado para tratamento preventivo e nem em pacientes já internados por enquanto.
O Paxlovid age impedindo a replicação viral, seu uso via oral possibilita o tratamento em casa com acompanhamento médico e com a diminuição dos casos de morte e superlotação dos hospitais. Sua eficácia para casos graves e hospitalizações de mais de 90% torna pesquisadores otimistas, porém com a ressalva que não é um substituto da vacina.
A indicação da medicação para Covid-19
A recomendação da medicação é para pessoas acima de 12 anos com mais de 40kg que testaram positivo para Covid-19 e estão com sintomas.
O primeiro brasileiro a receber a pílula Paxlovid mora em Israel e os sintomas relatados foram febre, dor de gargante e dor decabeça, após PCR positivo ele recebeu a pílula do governo para o tratamento que precisa ser iniciado 48 horas depois do aparecimento dos sintomas. O economista relatou que teve eficácia e a melhora dos sintomas em menos de 24 horas após administração.
EUA e Canadá já adquiriram o medicamento para 10 milhões de pacientes, mas ainda não temos a previsão exata da chegada no Brasil.