Ômicron: Casos de um novo subtipo

 

Foi detectado inicialmente na Austrália, África, Canadá e na Dinamarca uma nova sublinhagem da Ômicron BA.2, responsável por 65% dos novos casos da Dinamarca.

O OMS solicitou que países priorizem a investigação da nova sublinhagem devido ao aumento de casos em vários lugares no mundo e para que se tenha conhecimento sobre como funcionam suas propriedades de escape imunulógico e virulência.

Na Dinamarca há um robusto programa de sequenciamento genético do vírus observando um aumento de casos da variante Ômicron BA.2 e declínio do BA.1. A sublinhagem BA.1 é a que se tem mais informação devido ao maior sequenciamento do genoma do vírus relatado as entidades de saúde.

Segundo a OMS já foi identificado 4 sublinhagens da Ômicron, BA.1(original), BA.1.1, BA.2,BA.3, as mutações deram a variante a capacidade de escapar da proteção oferecida pelas vacinas e por contaminações anteriores, facilitando os casos de reinfecção.

O que foi visto foi que a diferença entre a BA.1 e a BA.2 foi mutações inclusive na proteína Spike, mas sem evidências quanto a virulência, velocidade de alastramento e escape de imunidade.

O PCR é uma das maneiras de detectar o vírus “original” e a análisa 3 partes do vírus, o teste ainda não verifica o gene que produz a proteína Spike, mas detecta 2 partes indicando o resultado. No entanto a sublinhagem possui alterações genéticas que impossibilita esse diagnóstico diferencial havendo necessidade de sequenciamento do genoma do vírus para indicar se a infecção foi provocada ou não pela Ômicron BA.2.

Apesar de altamente contagiante a Ômicron não vem demonstrado alta letalidade, a maioria dos casos desde novembro de 2021 diagnosticados foram sintomas leves e rápida recuperação.