Influenza, COVID-19 ou Flurona?

Influenza, COVID-19 ou Flurona?

Espirro, tosse, dor no corpo, dor de garganta, dor de cabeça, fadiga, coriza, febre, dificuldade de respirar e/ou falta de ar o Brasil inicia o ano com muitos sintomas, um dilema atual neste início de ano e uma dúvida cada vez mais comum.

A medida que a omicrôn se espalha pelo mundo e a temporada da gripe se manifesta também os sintomas se confundem. Tanto a COVID-19 como a gripe podem apresentar os mesmos sintomas.

O sinal que mais caracteriza hoje a COVID-19 é tosse seca persistente, falta de ar e/ou dificuldade de respirar e muito pouco atualmente se encontra perda de olfato e paladar. Mas hoje também temos a Flurona, o diagnóstico de Influenza (H3N2) e COVID-19 ao mesmo tempo, uma dupla infecção.

A melhor forma de diagnóstico e controle do vírus é a testagem.

Com a evolução do vírus e da detecção foi observado que um teste de antígeno negativo para COVID-19 não descarta a transmissão do vírus, uma carga viral baixa, isto é, que não atingiu o limite de partículas virais do teste ainda, pode geral um falso negativo, a confirmação deve ser feita pelo teste de PCR, principalmente em casos de sintomas.

A recomendação da OMS e órgãos de saúde, para fidedignidade do resultado é que deve-se testar de 3 a 5 dias após sintoma ou contato com pessoas infectadas e uma retestagem após 2 ou 3 dias em caso negativo com permanência de sintomas principalmente, e uma nova testagem após a quarentena em caso positivo. Pessoas com hábito de lavar o nariz também podem mascarar o teste de antígeno nasal.

O teste de antígeno tem sensibilidade 20% menor que o PCR, podendo não detectar cargas virais baixas. O teste de PCR que amplifica o material genético é realizado no LACH com a maior precisão do mercado, utilizamos apenas 2 cópias para detecção do vírus enquanto é utilizado 250 cópias para o resultado.

A dupla infecção do Coronavírus com H3N2, o vírus da Influenza A, é detectado por painel viral, um teste completo. Hoje de 4 mil testados, 40 casos são de dupla infecção (Flurona). 

Anteriormente a transmissão do coronavírus se dava geralmente 1 a 2 dias anteriores do início dos sintomas e 2 a 3 dias após o início dos sintomas, agora devido a omicrôn e Deltacron temos uma nuvem negra. Por isso a importância da testagem e isolamento.

Cargas menores tem sido mais frequênte devido à muitos de nós estarmos vacinados e com anticorpos contra o vírus, criando defesa a qual o corpo impede que a carga viral suba a grandes níveis.

Especialistas alertam que os 2 tipos de vírus que circulam pelo Brasil, o da Influenza e o coronavírus, tendem a evoluir de forma leve, entretanto quem não se vacinou seja contra COVID-19 ou Influenza podem evoluir com mais gravidade.