Ensaio sorológico para detectar SARS-Cov-2 em humanos
A SARS-Cov-2 (doença respiratória aguda grave) que causa o Coronavirus, foi detectada pela primeira vez na china no final de 2019 na china em Wuhan e causou uma crise global. Em 31 de dezembro de 2019 a china relatou os primeiros casos de pneumonia atípica em Hubei (Wuhan). O surto em Wuhan se expandiu e levou a china e províncias ao confinamento e posteriormente o mundo.
O vírus causador foi encontrado para ser um betacoronavírus, intimamente relacionado a um quadro agudo grave de síndrome respiratória (SARS-Cov-1) semelhante ao coronavírus encontrado em morcegos em 2003 e foi denominado SARS-Cov-2 em 2019.
Atualmente em 2021 apesar de termos os ensaios moleculares para detecção do material genético para diagnóstico da infecção aguda, precisamos de ensaios sorológicos adequados para detectar os anticorpos SRS-CoV35 2.
Testes de ácido nucléico foram desenvolvidos rapidamente e agora estão sendo empregados para detectar a doença, detectam o genoma do RNA SARS-Cov-2.
Um estudo realizado com ensaio sorológico tipo ELISA, usa antígeno recombinante derivados da proteína Spike de SARS-Cov-2, foi desenvolvido e o resultado foi ensaios específicos e sensíveis que permitem a triagem e identificação do COVID-19. Estes ensaios não detectam a infecção aguda, mas permitem avaliar a resposta imune. Estes ensaios são de extrema importância para determinar a prevalência na população, definir exposição anterior e identificar material para a vacina. Além da triagem de profissionais da saúde imunes para cuidar de pacientes minimizando riscos de contagio e disseminação viral.
Indivíduos infectados pelo Coronavírus montam um tipo de anticorpo neutralizante e ficam imunizados por meses devido a proteína Spike, que modula a ligação das células hospedeiras por meio de interações com o receptor humano de angiotensina.
O teste ELISA se mostra fundamental para determinar as taxas de infecção e mortalidade da doença nas populações humanas