Quanto tempo você pode testar positivo para Covid-19?

Um aumento de casos positivo nos testes de COVID-19 vem sendo observado devido à disseminação das variantes Omicron BA.4 e BA.5.

 

Se você estiver sentindo sintomas comuns ao Covid-19, como: febre ou calafrios, dor de garganta, perda de apetite, tosse nova e/ou contínua, perda ou alteração do olfato ou paladar, falta de ar, cansaço, dor no corpo, dor de cabeça, nariz entupido ou escorrendo e diarreia, saiba que a orientação oficial é que se realize a testagem e se isole até o resultado.

Em caso de testagem positiva, a instrução é a de que permaneça em casa até que o resultado do teste seja negativo. E, durante esse período, embora alguns países já tenham adotado novas regras, a orientação da NHS é a de que o individuo se isole por pelo menos 5 dias e refaça o teste. A maioria das pessoas parará de testar positivo dentro de 5 a 10 dias.

Os testes PCR avaliam partes do material genético viral (RNA no caso do Covid-19) em nossos corpos e o amplificam para que possam ser detectados são extremamente sensíveis e podem até detectar a presença de poucos fragmentos virais. Isso ocorre porque fragmentos de RNA podem permanecer em nossos corpos por muito tempo após a infecção terminar e o vírus ter sido eliminado do nosso sistema, por conta disso é possível continuar testando positivo por semanas ou até meses depois de ter o vírus.

A boa notícia é que, mesmo que você continue testando positivo depois de muito tempo, é altamente improvável que você seja realmente contagioso. Alguns estudos mostram que a maioria das pessoas não é mais infecciosa sete dias após o início dos sintomas ou o primeiro teste positivo, principalmente quando vacinada, e a grande maioria não é mais infecciosa após 10 dias.

Pessoas que foram vacinadas triplamente são menos propensas a apresentar sintomas graves de COVID-19  e também podem se recuperar mais rapidamente

Os sintomas do Covid longo mais observados são: cansaço extremo (fadiga), falta de ar, dor ou aperto no peito, problemas de memória e concentração (“nevoeiro cerebral”), dificuldade para dormir (insônia), palpitações cardíacas, tontura, dor nas articulações, depressão e ansiedade, zumbido, dores de ouvido, sensação de enjoo, diarreia, dores de estômago, perda de apetite, febre, tosse, dores de cabeça, dor de garganta, alterações no olfato ou paladar, erupções cutâneas.

Para variantes anteriores do Covid-19, como Alpha e Delta,  os sintomas começaram a se desenvolver entre dois dias e duas semanas após a infecção, atualmente acredita-se que o período de incubação do Omicron e de suas ramificações seja muito mais curto entre três e cinco dias segundo a Organização Mundial da Saúde.

As infecções sintomáticas diárias aumentaram 150% este mês e estão no nível mais alto em todas as três semanas da pandemia.

As novas variantes se desenvolveram e aceleraram levando menos tempo de quando alguém é exposto ao Covid-19 para potencialmente desenvolver a infecção, menos tempo para desenvolver sintomas, menos tempo para que alguém possa ser infeccioso e, para muitas pessoas, está levando menos tempo para se recuperar, e isso ocorre porque mais pessoas estão vacinadas.

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